A Utilização do Método Comparativo pelo Supremo Tribunal Federal no Julgamento do HC 82.424 (Antissemitismo)
Palavras-chave:
Direito constitucional, método comparativo, Estado Constitucional Cooperativo,Resumo
O presente artigo aborda a adequação do precedente do Supremo Tribunal Federal proferido
no HC 82.424 ao método comparativo adequado ao Estado Constitucional Cooperativo. A
abordagem é relevante ante a globalização e a internacionalização dos direitos fundamentais. Assim,
descreve-se o Estado Constitucional Cooperativo e demonstra-se a relação com o método comparativo.
Após, faz-se o estudo do precedente do HC 82.424. Conclui-se que o Estado Constitucional
Cooperativo propõe verdadeira releitura da soberania, bem como orienta para a concretização dos
direitos fundamentais no plano interno e internacional pelo método comparativo. Após o estudo do
precedente do HC 82.424, verifica-se que o STF utilizou, naquele precedente, o método comparativo
de forma satisfatória, na medida em que os julgadores se preocuparam com o contexto histórico da
prática de racismo antissemita relacionando-o aos paradigmas estrangeiros, inserindo o Brasil no
cenário solidário de combate a práticas antissemitas, ante a repercussão global do fenômeno.
Downloads
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s)/A(s) autores(as) dos manuscritos submetidos concorda(m) com as regras a seguir:
1) Todos os autores e autoras participaram do trabalho, são responsáveis pelas ideias e conceitos nele emitidos e atestam sua conformidade com os princípios éticos exigidos.
2) Todos os autores e autoras concordam com a forma final do trabalho e em ceder os direitos para publicação nos canais de publicação da Escola de Direito do IDP.
3) Todos os autores e autoras informam que o manuscrito é de sua autoria e assumem a responsabilidade pelo trabalho, declarando que a obra a ser publicada não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
3.1) Em caso de submissão simultânea, além da reprovação imediata do artigo e comunicação ao(s) respectivo(s) periódico(s), a Revista Direito Público se reserva o direito de não receber novas submissões de todos os autores implicados pelo prazo de 2 (dois) anos, contado a partir da data de ciência do fato.
4) Todos os autores e autoras autoriza(m) a edição de seu trabalho e cede(m) à Escola de Direito do IDP os direitos de autor para reproduzir, editar e publicar ou veicular o citado trabalho em qualquer forma midiática, resguardada a autoria, em particular sob forma digital, em arquivo eletrônico online na Internet, bem como armazená-los em seu repositório de acordo com o desenvolvimento do processo editorial. Esta concessão não terá caráter oneroso para a Escola de Direito do IDP, não havendo remuneração sob qualquer modalidade pela utilização do referido material, tendo este o caráter de colaboração científica.