El Derecho de Autodeterminación y Registro Civil de las Personas Intersexuales

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11117/rdp.v18i98.5850

Palavras-chave:

intersexo, registro civil, principio de la dignidad humana, autonomía de la voluntad.

Resumo

Este artículo tiene como objetivo analizar el tratamiento dado por el Consejo Federal de Medicina a las personas nacidas intersexuales y la normativa existente sobre el registro civil de los niños nacidos con sexo indefinido. Para ello, se analizaron la Resolución nº 1664/2003 del Consejo Federal de Medicina, la ADI nº 4.275/DF, las normas emitidas por las Corregidurías de Justicia de los Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná y Maranhão y los principios de Yogyakarta, la Opinión Consultiva nº 24/2017 de la Corte Interamericana de Derechos Humanos, la Declaración Universal de Derechos Humanos, las decisiones y políticas internacionales sobre el registro civil de la persona intersexual, siempre bajo el enfoque del principio de dignidad humana, fundamento y objetivo de la República Federativa de Brasil. Para obtener los resultados deseados, el enfoque seguido fue dialéctico, utilizando la investigación bibliográfica y legislativa. En conclusión, demostramos la necesidad imperiosa de revisar la mencionada Resolución del Consejo Médico Federal y de regular el procedimiento de registro civil de las personas de sexo desconocido en otros Estados brasileños

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana Ruzzante Gagliardi, Universidade de Marília (UNIMAR)

Estudiante de Máster en Derecho Económico en la Universidade de Marília (UNIMAR). Especialización en Derecho Constitucional por la Fundação Escola Superior do Ministério Público – RS, Brasil (2010). Analista judicial del Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso.

Rubén Miranda Gonçalves, Facultad de Derecho de la Universidad de Las Palmas de Gran Canaria.

Profesor Contratado Doctor de Filosofía del Derecho en la Facultad de Derecho de la Universidad de Las Palmas de Gran Canaria y Coordinador del Postdoctorado los Retos Actuales del Derecho Público; Postdoctor en Derecho por la Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doctor en Derecho con mención internacional, Máster en Derecho de las Administraciones e Instituciones Públicas y Licenciado en Derecho, con grado, con la calificación de sobresaliente por la Universidad de Santiago de Compostela (USC).

Valter Moura do Carmo, Universidade de Marília (UNIMAR)

Graduado en Derecho por la Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Máster em Derecho Constitucional por la UNIFOR con estancia en la Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC y doctor en Derecho por la UFSC, realizando “Doctorado Sándwich” en la Universidad de Zaragoza (España) con beca del PDSE de la CAPES y período de investigación en la Universidade Federal da Paraíba – UFPB con beca del PROCAD de la CAPES. Realizó investigación de postdoctorado en la Universidade de Marília – UNIMAR con beca del PNPD de la CAPES. Director del Consejo Nacional de Investigación y Posgrado en Derecho – CONPEDI, de Brasil.

Referências

ALAMINO, Felipe Nicolau Pimentel; DEL VECCHIO, Victor Antonio. Os Princípios de Yogyakarta e a proteção de direitos fundamentais das minorias de orientação sexual e de identidade de gênero. Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, v. 113, p. 645-668, 21 dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-8235.v113i0p645-668. Disponible en: https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/156674. Consultado el: 16 abr. 2021.

ARRAIS, Virginia; VELOSO, Zeno. Intersexo. In: DIAS, Maria Berenice (Coord.);

BARRETO, Fernanda Carvalho Leão (org.). Intersexo: aspectos jurídicos,

internacionais, trabalhistas, registrais, médicos, psicológicos, sociais, culturais.São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 69-80.

BARRETO, Fernanda Carvalho Leão. Precisamos falar sobre intersexo. In: DIAS, Maria Berenice (coord.); BARRETO, Fernanda Carvalho Leão (Org.). Intersexo: aspectos jurídicos, internacionais, trabalhistas, registrais, médicos, psicológicos, sociais, culturais. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 29-49. BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade Democrática. [Syn]Thesis, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 23-32, 2012. Disponible en: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/article/view/7433. Consultado el: 16 abr. 2020.

______. O novo direito constitucional brasileiro: contribuições para a construção teórica e prática da jurisdição constitucional no Brasil. Belo Horizonte: Fórum, 2013.

BASSETE, Fernanda. Mãe muda na justiça nome e gênero de filho que nasceu com dois sexos. Veja, São Paulo, 11 abr. 2018. Disponible en: https://veja.abril. com.br/brasil/justica-determina-nome-e-genero-de-crianca-intersexo-de-3-anos/.Consultado el: 15 mar. 2020.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 2021. Disponible en: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Consultado el: 29 mayo 2021.

BRASIL. Lei nº 12.662, de 05 de junho de 2012. Assegura a validade nacional à Declaração de Nascido Vivo – DNV e regula sua expedição. Brasília, DF:Presidência da República, [2018]. Disponible en: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12662.htm. Consultado el: 20 mayo 2021.

BRASIL. Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2021.Disponible en: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6015consolidado.htm.

Consultado el: 05 jun. 2021.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (T. Pleno). ADI nº 4275/DF. Ação direta de inconstitucionalidade. Direito constitucional e registral. Pessoa transgênero. Alteração do prenome e do sexo no registro civil. Possibilidade. Direito ao nome, ao reconhecimento da personalidade jurídica, à liberdade pessoal, à honra e à dignidade. Inexigibilidade de cirurgia de transgenitalização ou da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes. Requerente: Procuradoria-Geral da República e outros. Relator Ministro Marco Aurélio, 01 mar. 2018. Disponible en: http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15339649246&ext=.pdf. Consultado el: 23 feb. 2020.

BUNDESVERFASSUNGSGERICHT. Personenstandsrecht muss weiteren

positiven Geschlechtseintrag zulassen. Pressemitteilung, n. 95/2017, v 8, nov.2017. Disponible en: https://www.bundesverfassungsgericht.de/SharedDocs/

Pressemitteilungen/DE/2017/bvg17-095.html. Consultado el: 01 jun. 2021.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 1.664 de 13 de maio de 2003. Define as normas técnicas necessárias para o tratamento de pacientes portadores de anomalias de diferenciação sexual. Diário Oficial da União: seção I, p. 101, 13 maio 2013. Disponible en: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2003/1664. Consultado el: 22 feb. 2020.

CORTE INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS. Opinión Consultiva OC-24/17 de 24 de noviembre de 2017. Solicitada por la República de Costa Rica. Identidad de género, e igualdad y no discriminación a parejas del mismo sexo. Disponible en: http://www.corteidh.or.cr/docs/opiniones/seriea_24_esp.pdf.

Consultado el: 20 feb. 2020.

DIAS, Maria Berenice. O direito de não ser igual. In: DIAS, Maria Berenice

(coord.); BARRETO, Fernanda Carvalho Leão (org.). Intersexo: aspectos jurídicos, internacionais, trabalhistas, registrais, médicos, psicológicos, sociais, culturais. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 23-27.

GAGLIARDI, Andreia Ruzzante; SALAROLI, Marcelo; CAMARGO NETO,

Mario de Carvalho. Registro Civil das Pessoas Naturais. 3. ed. Indaiatuba,

SP: Foco, 2021.

GOMES, Luiz Geraldo do Carmo. Famílias no armário: parentalidades e

sexualidades divergentes. Belo Horizonte: Casa do Direito, 2019.

GOMES, Luiz Geraldo do Carmo; LIMA, Jairo Néia. Horizontalidade social trans:o direito social à saúde dos transexuais nas relações entre particulares. Revista Jurídica Cesumar, Maringá, v. 19, n. 1, p. 39-63, jan./abr. 2019. DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9184.2019v19n1p39-63. Disponible en: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/6603. Consultado el: 21 mayo 2021.

GOMES, Romeu; MURTA, Daniela; FACCHINI, Regina; MENEGHEL, Stela

Nazareth. Gênero direitos sexuais e suas implicações na Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 6, p. 1997-2005, 2018. DOI: https://doi. org/10.1590/1413-81232018236.04872018. Disponible en: https://www.scielo. br/j/csc/a/rWF4kWq4ShjdXGghXY7BFwt/?lang=pt#. Consultado el: 24 mayo 2021.

GUIMARÃES JUNIOR, Anibal Ribeiro. Identidade cirúrgica: o melhor interesse da criança intersexo portadora de genitália ambígua. Uma perspectiva bioética. 2014. 151 f. Tese (Dissertação em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2014. Disponible en: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25692#:~:text=A%20perspectiva%20adotada%20nesta%20tese,sa%C3%BAde%20ou%20risco%20de%20vida.Consultado el: 07 abr. 2020.

IBGE. Projeção da População do Brasil e das unidades da Federação. Disponible en: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao//. Consultado el: 22 feb.2020.

LÓPEZ GARCÍA, Daniel J. Politización de la vida y medicalización de la política:la producción del cuerpo intersexual. Eikasia: Revista de Filosofia, Granada, n. 75,p. 141-157, Mayo 2017. Disponible en: https://revistadefilosofia.org/75-07.pdf. Consultado el: 04 jun. 2021.

MACHADO, Paula Sandrine. Quimeras da ciência: a perspectiva de profissionais de saúde em casos de intersexo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 20, n. 59, p. 67-80, out. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092005000300005.

Disponible en: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/TX3XqFdmTx9YfNgKwycLH3K/?la

ng=pt#. Consultado el: 30 mayo 2021.

MAHDIANSADR, Motaharehsadat. Legal Protection of the Atmosphere in

International Law: Achievements and Lacunas. 2021. 337 f. Tesis Doctoral

(Derecho) – Departamento de Derecho Público, Universitat Rovira i Virgili,

Tarragona, 2021.

MATOS, Ana Carla Harmatiuk; SANTOS, Andressa Regina Bissolotti dos Santos. O direito à existência civil das pessoas intersexuais: um questionamento do estatuto jurídico do gênero. In: DIAS, Maria Berenice (Coord.); BARRETO, Fernanda Carvalho Leão (Org.). Intersexo: aspectos jurídicos, internacionais, trabalhistas, registrais, médicos, psicológicos, sociais, culturais. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 81-104.

MAHDIANSADR, Motaharehsadat. Legal Protection of the Atmosphere in

International Law: Achievements and Lacunas. 2021. 337 f. Tesis Doctoral

(Derecho) – Departamento de Derecho Público, Universitat Rovira i Virgili,

Tarragona, 2021.

MATOS, Ana Carla Harmatiuk; SANTOS, Andressa Regina Bissolotti dos Santos. O direito à existência civil das pessoas intersexuais: um questionamento do estatuto jurídico do gênero. In: DIAS, Maria Berenice (Coord.); BARRETO, Fernanda Carvalho Leão (Org.). Intersexo: aspectos jurídicos, internacionais, trabalhistas, registrais, médicos, psicológicos, sociais, culturais. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 81-104.n. 2. pp. 148-172, 31 ago. 2020. DOI: https://doi.org/10.5335/rjd.v34i2.11013.

Disponible en: http://seer.upf.br/index.php/rjd/article/view/11013. Consultado el:25 mayo 2021.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. ONU e ativistas brasileiros lembram da importância da visibilidade intersexo. Nações Unidas, Centro de Imprensa, 25 out. 2019. Disponible en: https://nacoesunidas.org/onu-e-ativistas-brasileiras-lembramimportancia-da-visibilidade-intersexo/. Consultado el: 25 mar. 2021.

PARLAMENTO EUROPEU. Resolução do Parlamento Europeu, de 14 de fevereiro de 2019, sobre os direitos das pessoas intersexuais (2018/2878(RSP)). Última actualização: 27 jan. 2020. Disponible en: https://www.europarl.europa.eu/doceo/ document/TA-8-2019-0128_PT.html. Consultado el: 27 feb. 2020.

PRINCIPIOS DE YOGYAKARTA. Principios sobre la aplicación de la legislación internacional de Derechos Humanos en relación con la orientación sexual y la identidad de género. 2007. Disponible en: http://yogyakartaprinciples.org/wpcontent/uploads/2016/08/principles_sp.pdf. Consultado el: 06 jun. 2021.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo. 2020. Disponible en:https://api.tjsp.jus.br/Handlers/Handler/FileFetch.ashx?codigo=116975. Consultado el: 29 feb. 2020.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO. Provimento nº 32 de 18 de junho de 2019. Disponible en: https://novogerenciador.tjma.jus.br/storage/portalweb/anexo_3011250_online_html_19062019_1112.pdf. Consultado el: 04 jun. 2021.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ. Provimento nº 292 de 05 de dezembro de 2019. Disponible en: https://portal.tjpr.jus.br/pesquisa_athos/publico/

ajax_concursos.do;jsessionid=8e2a9e3f2e8f1c9096e8fd00e4af?tjpr.url.crypto=8a6c53f8698c7ff7801c49a82351569545dd27fb68d84af89c7272766cd6fc9f2e9b8173e4f60b0ae638c75b6c21ec238bf440087b6b30641a2fb19108057b53eef286ec70184c6e. Consultado el: 04 jun. 2021.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL. Consolidação Normativa Notarial e Registral do Rio Grande do Sul. 2020. Disponible en: https://www.tjrs.jus.br/export/legislacao/estadual/doc/2020/Consolidacao_Normativa_Notarial_Registral_Prov_001_2020_v2.pdf. Consultado el: 29 feb. 2020.

VECCHIATTI, Paulo Roberto Iotti. Direito à autodeterminação de gênero das pessoas intersexo. In: DIAS, Maria Berenice (coord.); BARRETO, Fernanda Carvalho Leão (org.). Intersexo: aspectos jurídicos, internacionais, trabalhistas, registrais, médicos, psicológicos, sociais, culturais. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 105-116

VEZZANI, Camila Saran. O direito de ser intersex: uma análise sociojurídica do direito à identidade. In: DIAS, Maria Berenice (coord.); BARRETO, Fernanda Carvalho Leão (Org.). Intersexo: aspectos jurídicos, internacionais, trabalhistas, registrais, médicos, psicológicos, sociais, culturais. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 181-194.

VIEIRA, Amiel et al. Pelo fim das intervenções médicas precoces e

não emergenciais em intersexo. Nexo Jornal, São Paulo, 27 fev. 2018.

Disponible en: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2018/Pelo-fim-dasinterven%C3%A7%C3%B5es-m%C3%A9dicas-precoces-e-n%C3%A3oemergenciais-em-intersexos. Consultado el: 25 feb. 2020.

Downloads

Publicado

2021-07-30

Como Citar

Gagliardi, A. R., Gonçalves, R. M., & Moura do Carmo, V. (2021). El Derecho de Autodeterminación y Registro Civil de las Personas Intersexuales. Direito Público, 18(98). https://doi.org/10.11117/rdp.v18i98.5850

Edição

Seção

Dossiê Temático - Gênero e Instituições Judiciais: conexões teóricas e práticas