A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DAS ESFERAS SOCIAIS AUTÔNOMAS, SEGUNDO O CONSTITUCIONALISMO SOCIAL DE GUNTHER TEUBNER

Autores

  • Leonardo Cerqueira e Carvalho IDP

Resumo

A globalização e o aumento exponencial da complexidade social global produzido, principalmente, pelos avanços tecnológicos das últimas três décadas os diversos setores da sociedade provocaram uma crise no constitucionalismo jurídico-estatal. Nesse cenário, ganha musculatura a ideia de constitucionalização dos regimes sociais parciais e a consequente assunção de que, sob determinados critérios, eles podem firmar normas intrínsecas próprias com status constitucional. O presente artigo pretendeu responder acerca da exequibilidade desse novo formato constitucional. Para tanto, partiu-se de uma revisão bibliográfica direcionada aos principais autores da sociologia constitucional. Assim, após rememorar brevemente as principais características do modelo clássico do constitucionalismo políticojurídico e os principais desgastes sofridos com a integração mundial e a hipercomplexidade da sociedade global, abordou-se a teoria do constitucionalismo social proposto por Gunther Teubner, dando ênfase aos requisitos materiais mínimos necessários para que as normas produzidas internamente pelos sistemas sociais parciais possam alçar à condição de normas constitucionais. Ao final, apresentou-se conclusão positiva quanto à viabilidade, quiçá, emergência, para a constitucionalização de normas produzidas internamente pelos diversos ramos sociais funcionais-autônomos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leonardo Cerqueira e Carvalho, IDP

Advogado, mestrando em Direito Constitucional pelo IDP, sob a orientação do prof. Ministro Gilmar Mendes

Downloads

Publicado

2021-04-29

Como Citar

Carvalho, L. C. e. (2021). A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DAS ESFERAS SOCIAIS AUTÔNOMAS, SEGUNDO O CONSTITUCIONALISMO SOCIAL DE GUNTHER TEUBNER. IDP Law Review, 1(1), 238–257. Recuperado de https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/lawreview/article/view/5394